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Tema: Adoradores do Cordeiro de Deus! PR. EXPEDITO BATISTA FILHO - OUTUBRO 2009

Tema: Adoradores do Cordeiro de

Deus!

PR. EXPEDITO BATISTA FILHO -

17 DE OUTUBRO 2009 - SIMPÓSIO DE JOVENS


Tema: Adoradores do Cordeiro de Deus!

Texto: Hebreus 10: 19-25

Introdução:

· Nós somos exortados pela Palavra de Deus a viver de modo digno da vocação. Toda pessoa que tem uma experiência de salvação com Jesus Cristo de Nazaré é um adorador. Adorador é todo aquele que confessa os seus pecados, e depois de lavado pelo sangue do Cordeiro, tem o seu nome escrito no livro da vida. Deus tem procurado estes verdadeiros adoradores que o adorem em espírito e em verdade.

· Todos nós que fazemos parte do corpo, que é a Igreja de Jesus, somos desafiados a desenvolver a capacidade de verdadeiros adoradores.

· Como adorar em espírito e em verdade? Jesus convida verdadeiros adoradores, todos os que têm um coração de servo, e que são vocacionados para o serviço do culto.

· No culto (latréia), o homem de Deus e a mulher de Deus são ministros da verdadeira adoração.

· No texto selecionado acima, o autor aos Hebreus escreve para uma Igreja de novos convertidos, para uma comunidade de transição, para uma Igreja que recebeu um forte legado da religião Judaica, e por isso, necessitava de instruções acerca da prática litúrgica da nova aliança. O novo testamento fundamenta a prática de culto da nova aliança, não mais voltada aos velhos, obsoletos e ultrapassados cerimoniais no Antigo Testamento. No contexto do capítulo 10 de Hebreus (10: 1-18), temos a evidência de que o culto da velha aliança foi transitório, e assim, não tem validade alguma para a Igreja na nova aliança.

· Em que deve se basear a adoração da nova aliança?

· Vejamos três aspectos relevantes:


1. ADORAÇÃO BASEADA NO SACRIFÍCIO DE CRISTO JESUS:

A adoração Vétero Testamentária, era fundamentada nas leis cerimoniais de Moisés, seu grande mentor e pastor. No entanto, na nova aliança, Jesus é o grande e supremo pastor das ovelhas. Ele é o grande sacerdote sobre a casa de Deus. A experiência litúrgica dos Hebreus recebia forte influência da velha aliança. É por esta razão, que o autor aos Hebreus apresenta os caminhos da adoração que satisfaz plenamente os requisitos de um novo tempo, que é o tempo da graça de Deus. A adoração verdadeira tem a seguinte definição:


1.1. É UMA ADORAÇÃO BEM DEFINIDA EM SUA TEOLOGIA (Hebreus 10: 19-21):

· Uma comunidade verdadeiramente cristã tem como essência de culto a prática da adoração cristológica, e aprecia em suas reuniões, como parte da espinha dorsal, a exposição bíblica da palavra de Deus. Quem participa de uma comunidade essencialmente cristã tem como serviço de culto a adoração, oração e o ouvir a Palavra de Deus. Essas práticas são sempre prazerosas!

· Uma prática que expressa intrepidez (Hebreus 1: 19). Ajuntamento, celebração e ministração da Palavra são elementos do conteúdo litúrgico de uma Igreja que tem a visão de culto fundamentada no sangue do Cordeiro de Deus – “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hebreus 10: 19-20).

· Entendemos que adoração é muito mais do que uma expressão artística ou poética. Ela transcende toda e qualquer expressão humana, porque expressa a vocação do espírito – “Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4:23-24). A adoração é, sobretudo, uma exaltação do nome de Deus. A verdadeira adoração é muito mais do que a música. A adoração envolve muito mais de nós.

1.2. É UMA ADORAÇÃO DIMENSIONAL:

· A adoração centralizada em Cristo, o autor da vida, envolve a nossa vida em todos os setores. A adoração envolve outras dimensões, e por isso, precisamos viver em sintonia com quem nos relacionamos: nossa família, nossas atividades seculares e nossas responsabilidades eclesiásticas.

· A adoração envolve a nossa relação com as pessoas na sociedade secular e na comunidade cristã. Não podemos declarar que amamos a Deus, se a nossa relação com os irmãos anda em desarmonia, pois eles são parte do corpo de Cristo. Portanto, visando que eles são parte do corpo de Cristo, e que o relacionar-se e importar-se com os irmãos é uma das maiores expressões do amor divino atribuído a nós, devemos cultivar bem esta relação.


1.3. É UMA ADORAÇÃO CONSCIENTE:

· A Igreja é a comunidade da nova aliança, e Jesus é o supremo pastor. Ele fez uma aliança conosco, selando-a com seu sangue. Uma aliança de sangue, mas sangue do Cordeiro de Deus, Jesus.

· A Igreja de Cristo Jesus está inserida no contexto da aliança eterna, aliança que santifica o corpo (Hebreus 10: 8,9). A Igreja que crer na obra redentora de Cristo está selada para o dia do arrebatamento. A Igreja de Cristo deve crer e confiar nas promessas de Deus, devendo descansar no caráter imutável do criador.

2. ADORAÇÃO BASEADA NA FÉ EM JESUS CRISTO:

A fé cristã deve ser motivada pela consciência de um evangelho sincero. Não podemos desvincular de nossa participação no reino de Deus, a vida que busca a santidade. O padrão de vida cristã que frutifica é a que evidencia a fé, e por isso, somos conduzidos para a verdadeira confissão da esperança. Como João Wesley falou: “Professamos a nossa fé com a nossa liturgia de culto”. Professamos a nossa fé, quando nos reunimos para adorar e ouvir a Palavra de Deus.

2.3. UM SÓ DEUS E PAI:

· O Pai celestial que nos amou;

· O Filho que morreu por nós;

· O Espírito Santo quem nos santifica.

2.4. UM CORAÇÃO SINCERO: O que o verdadeiro adorador deve evidenciar?

· Verdade – “aproximemo-nos, com sincero coração” (Hebreus 10: 22 a).

· Convicção – “em plena certeza de fé” (Hebreus 10: 22 b).

· Caráter – “coração purificado de má consciência” (Hebreus 10: 22 c).

· Pureza – “lavado o corpo com água pura”. O processo de santificação produz um novo procedimento.

2.5. UMA CONFISSÃO FIEL – “Guardemos firmes a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hebreus 10: 23).

· Professamos a nossa fé também, com os nossos abraços de comunhão fraterna;

· Declaramos que cremos no evangelho de Jesus com a nossa solidariedade cristã, com as nossas orações comunitárias. Essa é a postura de um verdadeiro adorador!

· O que cremos se concretiza em nós através do estudo da Palavra de Deus, dos cânticos cantados, com os nossos hinos, com as nossas ofertas e com a gratidão sincera de nossos corações. Os cultos são oportunidades que nos levam a professarmos a nossa fé, e precisamos está atentos para o privilégio de nos reunirmos em nome de Jesus. Os primeiros cristãos se reuniam em torno da mesa com alegria e singeleza de coração. Quando nos reunimos para o serviço cúltico, é a Deus que estamos servindo, por isso, devemos cultuar com sinceridade, reverência, dedicação e voluntariamente.


3. A ADORAÇÃO É BASEADA NO AMOR FRATERNAL NÃO FINGIDO (Hebreus 10: 24-25)

Cada culto tem uma demonstração litúrgica peculiar. A liturgia que varia de realidade para realidade, de situação para situação, de um culto para culto, apesar dos contextos diferentes, nunca devem perder a sua essência. Os nossos cultos a Deus devem ser dinâmicos em sua forma, pois a dinâmica do culto vai caracterizar a sua liturgia. Entretanto, nunca deve perder a unicidade da essência, que é a exaltação ao nome de Deus. O cerne de nossos cultos é único, e sempre deve ser voltado ao Deus verdadeiro e Pai celestial. O culto é a Deus, e deve ser celebrado por membros do corpo de Cristo que estejam compartilhando de uma comunhão genuína mediante o amor fraternal.

3.1. AMOR FRATERNAL COMO SUSTENTAÇÃO DA ADORAÇÃO – “Consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (Hebreus 10: 24). A vida cristã deve ser vivida com base na integridade da adoração, e deve ser uma ministração litúrgica de serviço a Deus, e de serviço ao próximo.

· A música, a arte e a poesia fazem parte desta expressão litúrgica, mas não deve ser a motivação principal na adoração. Deus, em primeiro lugar, e os irmãos na fé como parte do corpo. A Adoração é uma expressão pessoal de culto a Deus, mas é também uma expressão comunitária, pois envolvem todos quantos participam do culto.

· A experiência comunitária de adoração deve ser levada em consideração. (como parte primordial da essência fraternal cristã)

3.2. AMOR FRATERNAL NA PARTICIPAÇÃO CONGREGACIONAL – “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns” (Hebreus 10: 25 a). O autor aos Hebreus escreve para uma Igreja que precisa ser exortada em relação à participação ativa nas celebrações congregacionais. Não podemos negligenciar a nossa participação nos cultos, pois sem a nossa presença as reuniões perdem as características de corpo. Devemos está juntos e celebrarmos em unidade. É por isso que os nossos cultos são chamados de ajuntamento solene dos que crêem em Cristo Jesus.

· A adoração é comunitária e também pessoal.

· Nossa adoração deve ser diária e comprometida com a visão do evangelho.


3.3. AMOR FRATERNAL COMO FERRAMENTA PARA O ACONSELHAMENTO – “antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10: 25 b).


CONCLUSÃO:

“Na verdade, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir. Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome. Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz. Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hebreus 13: 14-17).

· Adoração é a expressão verdadeira do reino de Deus entre os homens.

· Na adoração torna-se possível a purificação mediante o sangue do Cordeiro de Deus.

· Nenhuma adoração é acessível sem a representação cruz, e tudo pode acontecer quando adoramos pela fé na ressurreição de Jesus Cristo.

· Adoração é a expressão voluntária da comunhão entre irmão. Nós precisamos ter a capacidade de transformar homens em irmãos.






TEMA: SANTIDADE É POSSÍVEL! - PR. EXPEDITO

Pregação do Pastor Expedito no acampamento 2008.2 da ICEF

TEMA: SANTIDADE É POSSÍVEL!

A SANTIFICAÇÃO DO HOMEM EM CRISTO

TEXTO: Romanos 6: 1-8:1-39

EXÓRDIO:Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação, e por fim a vida eterna” (Romanos 6:22).

Salvação – Nova vida! A salvação é obra exclusiva de Cristo Jesus.

S Santificação – Novo caráter!

· A santificação é obra do Espírito Santo que em nós habita.

· Paulo, escrevendo aos Filipenses, nos capítulos 1 e 2 de sua carta, desafia-os para que desenvolvam a salvação como receita vitalizante para o progresso do Evangelho – “...desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor...” (Filipenses 2:12 b).

· Aqui Paulo apresenta o princípio mais prático da santificação, que é o processo da salvação.

· A santificação é abordada nas Escrituras como sendo o mais profundo desejo do coração de Deus para o salvo (1Tessalonicenses 4:3).

· A santificação não é uma opção de vida, é, todavia, a única alternativa para se ter uma vida vitoriosa no cotidiano da experiência cristã.

· O crente é salvo para ser santo, e esta santificação deve começar logo no princípio de sua vida cristã, e perdurar num processo crescente até a vinda do Senhor Jesus Cristo (1 Tessalonicenses 3:13), quando atingiremos a fase final da perfeição em Cristo.

· Os ensinamentos expositivos dos capítulos 6, 7 e 8 de Romanos oferecem-nos o alicerce para um viver santo mediante a união com Cristo em sua morte e ressurreição.

· A SANTIFICAÇÃO(haguiasmós), que significa a s-e-p-a-r-a-ç-ã-o do mal para um viver de retidão na presença de Deus.

· O termo “Santo” postula valores éticos, como expressão da santidade de Deus.

· A expressão hebraica Adonai Kadosh (O Senhor é Santo) denota o contraste entre o santo e o profano.

· Para facilitar nosso entendimento, a santificação é parte do plano de Deus para o crescimento espiritual do crente.

1. SANTIDADE EM NOVIDADE DE VIDA ( Romanos 6:4)

1.1. A Santificação trata da união com Cristo:

“Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Romanos 6:4)

· A união com Cristo é fruto do abandono constante, sem reservas, do velho homem sem o conhecimento e temor a Deus, para um viver interior abundante.

· Quando alguém se torna cristão, passa a experimentar uma transformação radical ao ponto de desejar reproduzir o caráter de Cristo em sua vida.

· São conseqüências desta nova experiência de vida:

1.2. A Santificação trata da luta enérgica contra o pecado.

· No contexto de Romanos 6:1-2, Paulo conduz seus leitores a um sério questionamento.

· Paulo pergunta: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?”.

· E o mesmo Paulo responde: “De modo nenhum!” ( Romanos 6:1,2 ).

· Esta resposta de Paulo anula todo e qualquer pensamento libertino; toda e qualquer tendência para o mal.

· O pecado foi e será para sempre o causador da desgraça humana, entretanto, todas as vezes que o homem tomar consciência de seus pecados e se dispor a confessá-los, Cristo Jesus está sempre pronto para cobri-los com o seu sangue a fim de perdoá-lo de todo pecado.

· O pecado é um engano, promete plena satisfação e destrói a alegria humana;

· O pecado é pernicioso, promete grandeza e alimenta o homem com falsa esperança;

· O pecado é ardiloso, insinua o prazer e despreza com a recompensa do sofrimento;

· O pecado é tendencioso, promete o bem e paga com o mal;

· O pecado é ganancioso, promete riquezas, e deixa na miséria;

· O pecado é destruidor, promete vida e causa a morte – “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” ( Romanos 6:23 ).

2. SANTIDADE PARA IDENTIFICAÇÃO COM CRISTO:

· A Santificação trata da identificação genuína com Cristo.

· Para Deus mostrar sua misericórdia não há necessidade alguma da prática do pecado, como estímulo à graça de Deus.

· A graça de Deus opera no salvo independentemente da obra satânica do pecado, pois do poder do pecado fomos libertos para uma vida de profunda identificação com Cristo, e não para um viver contrário aos padrões de Deus (Romanos 6:3-4).

2.1. Fomos batizados em Cristo (Romanos 6:3).

· Batizados na sua morte E RESSURREIÇÃO!

· O teólogo F.F. Bruce acredita que fomos incorporados em Cristo, quando nos tornamos membros do seu corpo, a igreja;

· Bruce argumenta: “...e assim, por vossa união com ele pela fé, compartilhastes daquelas experiências que historicamente lhe pertenciam, sua crucificação e sepultamento, sua ressurreição e exaltação” - “Fostes incorporados nele, vos tornastes membros do seu corpo” (1 Coríntios 12:13)

2.2. Fomos sepultados com Cristo (Romanos 6:4).

· Na morte pelo batismo!

· Esta é uma afirmação que diz respeito à doutrina bíblica do batismo nas águas, batismo por imersão.

· O sepultamento de Cristo foi a prova máxima de sua inequívoca morte física.

· O batismo nas águas simboliza o sepultamento do velho homem e todas as suas paixões carnais para uma nova vida de identificação com Cristo.

· Assim como Cristo tornou-se vitorioso sobre o pecado e sobre a morte, ressuscitando dentre os mortos, andemos nós em novidade de vida.

2.3. Fomos unidos com Cristo (Romanos 6:5).

· Na semelhança de sua morte!

· Mediante a morte de Cristo é possível se ter uma experiência de vida transformada, fazendo morrer a velha natureza para um novo caráter, com procedimentos fundamentados em padrões divinos.

· Na semelhança de sua ressurreição!

· Sendo Cristo as “primícias dos que dormem” , haveremos de ressuscitar em glória para uma semente incorruptível.

· Os que dormem em Cristo ressuscitarão primeiro e os que ficarem vivos, até o dia de Cristo, serão trasladados. (1 Coríntios 15:20; 1 Tessalonicenses 4:13).

3. SANTIDADE FAZ PARTE DA VONTADE DE DEUS:

3.1. Consciência absoluta de uma nova posição em Cristo:

· Paulo chama a atenção do novo homem em Cristo para uma vida conscienciosa fundamentada no profundo conhecimento dos novos valores para um viver santo.

· Um policiamento cuidadoso contra os perigos e concorrências que cercam a identidade do novo homem.

· Na concepção de Paulo o salvo tem a consciência da legitimidade desta nova fonte de valores –

· “Sabendo isto...” (Romanos 6:6);

· “Sabedores que...“ (Romanos 6:9);

· “Assim também considerai-vos...” (Romanos 6:11);

· “Não sabeis que...?” (Romanos 6:16).

· A palavra de Deus, a obra de Cristo e a instrumentalidade dos servos de Deus, não foram postas à disposição do salvo, apenas como fonte de pesquisa, mas sobretudo como arma ao seu alcance a fim de que ele possa honrar e defender a sua nova posição obtida pelos méritos de Cristo Jesus.

3.2. Características de quem já superou a carne do pecado:

· De modo nenhum! “Sabendo isto, que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado” (Romanos 6:6).

· “O velho homem” – Já foi crucificado com Cristo!

· A declaração aqui apresentada tem relação com a nossa nova natureza, antes escravizada pelo pecado, agora, porém, crucificada com Cristo. (Efésios 4:22; Colossenses 3:9).

· O conceito do velho homem está basicamente relacionado com o pecado original de Adão e a transferência de sua natureza corrupta para todos os homens, em todos os âmbitos da sociedade do mundo antigo até os dias de hoje.

· “O corpo do pecado” – Já foi destituído, ou seja, tornou-se impotente e toda a sua instrumentalidade para a obscenidade ficou sem efeito algum (Romanos 6:12-13);

· A não ser quando o novo homem em Cristo permite a ação dos antigos valores em sua vida, e esta não é a vontade de Deus para o salvo (1 Tessalonicenses 4:3; 1 João 2:1-2).

· Para que possamos resistir às tendências do corpo do pecado, que às vezes nos sobrevêm por meio da velha natureza, faz-se necessário dependermos de Deus e da força de seu Espírito, mediante a obra de santificação que assiste o salvo desde o momento de sua conversão.

· No tocante à vida vitoriosa, o salvo deve reconhecer que o velho homem, além de ter sido crucificado com Cristo, deve ser despojado dia a dia com suas paixões e desejos estimulados pelo pai da mentira e do engano, para renovar-se no Espírito a fim de que seja revestido do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade (Efésios 4:22-24).

3.3. Convicção de quem foi salvo para servir a Cristo

· Com prazer e determinação.

· A posição de servos de Deus é garantida pela perfeição da obra de Cristo Jesus – “Assim também, considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus” (Romanos 6:11).

· Sanbendo que a obra de Cristo nos motiva para serví-lo com alegria.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Domingo 23 de Dezembro de 2007

TEMA: UMA VIDA DE GRATIDÃO A DEUS!

Texto: Salmo 103

INTRODUÇÃO:

· Hoje Você já agradeceu a Deus pelo dom da vida?
· A respiração e as demais bênçãos de Deus?
· Os filhos de Deus têm muito que agradecer a Deus!
· Uma vida sem agradecimento é uma vida sem comemoração;
· Uma vida sem ter o que comemorar, é uma vida sem gratidão;
· Uma vida sem gratidão é uma vida sem alegria!
· Você deseja viver a vida sem que ela lhe resulte a graça de Deus.
· A manifestação da graça de Deus faz a vida ser prazerosa!


1. AGRADECIMENTO A DEUS POR SUA BONDADE:

· Que boas e amáveis coisas DEUS tem feito por nós?

Neste primeiro parágrafo *(Versículos 2 a 5), faz bem ao coração e ao espírito entender que a bondade de Deus atende nossas necessidades físicas, emocionais e espirituais.

· Quais são as bênçãos do Senhor experimentadas por você nesta semana?

· Certamente várias!

É sempre bom definirmos a seqüência da ação de Deus em nossa vida e sermos agradecidos a Ele por tudo que acontece em nossa experiência cristã (Versos 1, 2 - Leiamos). Sua bondade nos alcança!

1.1. Seu perdão:

· “ELE é quem perdoa todas as nossas iniqüidades” (Verso 3).
· Garantia de uma verdadeira libertação espiritual!
· Sara as nossas feridas espirituais.

1.2. Sua graça:

· “ELE é quem sara todas as nossas enfermidades” (verso 3).
· Garantia de saúde plena!
· ELE sara as nossas enfermidades reativando em nós a valorização da vida.
· ELE é quem sara as nossas feridas físicas.

1.3. Sua misericórdia

· ELE é quem da cova redime a nossa vida” (Verso 4).
· Faz prolongar os nossos dias sobre a terra dos viventes.
· Ele nos exalta com uma coroa de graça e misericórdia (Verso 8).
· A Bondade e misericórdia de Deus são para sempre (Verso 5)

2. AJUDA DE DEUS AOS CANSADOS E OPRIMIDOS:

· COMO SE REVELAM A BONDADE E O AMOR DE DEUS NO SEU TRATO COM OS OPRIMIDOS (Versos 6,7)

· Como se revela a bondade de Deus em seu trato com aquele que peca: (Versos 8-12)

2.1. ACEITAR O PERDAO DE DEUS:

· O caminho da vitória espiritual passa pela trilha estreita do perdão!
· e que modo tens lutado para aceitar o perdão de Deus?
· Como podem estes versículos ajudá-lo a viver na liberdade do perdão dado por Deus?
· Como Deus responde à nossa fraqueza e finitude (Versículos 13-19)

2.2. ACEITAR A AJUDA QUE VEM de Deus:

· Às vezes parece tão distante!
· Deus afasta para longe de nós as nossas transgressões (Versos 13-14).
· Deus não fica relembrado nossos pecados do passado.

2.3. ACEITAR QUE O NOSSO FARDO PERTENCE A JESUS

· É PESADO DEMAIS PRA EU E VOCÊ CARREGARMOS SOZINHOS:
· Precisamos aprender a depender de Deus;
· Ele nos fortalece de todas as nossas fraquezas;
· É por isso que cremos em Deus!
· É porque Ele é único!

3. ADORANDO E LOUVANDO A DEUS POR SUA BONDADE (VERSOS 20-22)


3.1. Culto racional:

· Adorar e louvar a Deus demonstra a nossa gratidão!

3.2. Cultivando a prática de oferecer ações de graças a Deus:

· Que neste natal possamos ter a visão correta da gratidão!
· Não podemos perder as bênçãos de Deus!
· Mostrando a sua bondade aos outros


3.3. Cumprindo a lei de Cristo (Verso 21-22)

· Fazer a vontade do Senhor;
· Servir ao Senhor com alegria;
· Surpreendê-lo satisfatoriamente com as nossas atitudes!
· Sejamos muito mais amorosos




CONCLUSÃO:


Deus jamais esquece de nossa gratidão!
Ele procura verdadeiros adoradores.
Homens e mulheres de corações generosos;
Pessoas que aceitem a missão do amor;
Crentes disciplinados na obediência a Deus.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Domingo dia 16 de dezembro de 2007 - Pr. Expedito, Tema: O vento de Deus sopra!

TEMA: O VENTO DE DEUS!
TEXTO: João 3: 7-8

“Não te admires de Eu te dizer: Necessário é nascer de novo. O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode ser isto? Respondeu-lhe Jesus: Tu és mestre em Israel, e não entendes estas coisas”?

Introdução:
· Muitas pessoas perguntam quando cumprimentam:
· “Que bons ventos o trazem”?
· Mas aí vai uma pergunta para todos nós:
· Que ventos estão soprando em você?
· Que ventos o levam?
· Você tem sido guiado por quais ventos?
· O vento de Deus é caracterizado, inicialmente, pela fé;
· É necessário crer!
· Crer no evangelho;
· Crer no poder de Deus.
· O milagre da concepção acontece num período de nove meses de duração.
· Neste período de gestação, a pessoa não conhece pai e nem mãe.
· Nem sabe a qual família pertence;
· Quem são seus irmãos e futuros amigos!
· O Vento do espírito fala de um Deus da providência:

1. A PROVIDÊNCIA DE DEUS.
· O VENTO SOPRA ONDE QUER!
· Alguns exemplos:

1.1. No milagre do novo nascimento:
· O vento do Espírito Santo sopra naquele que anseia por Deus!
· No Velho Testamento, o vento oriental, da parte de Deus, aparece como símbolo do poder de Deus.
· O vento oriental era uma força da natureza, mas também representava o poder de Deus agindo em favor da vontade Dele em circunstâncias especiais.
· A Vontade de salvar o homem da degradação moral.
· E salvá-lo, também, da decadência espiritual.

1.2. No dilúvio sobre a terra:
· No milagre que salvou a família de Noé:
· Fez baixar as águas após o dilúvio – ( Gn. 8: 1-2 ) “Deus lembrou-se de Noé, de todos os animais e de todo o gado, que estavam com ele na arca; e Deus fez passar um vento sobre a terra, e as águas começaram a diminuir. Cerraram-se as fontes do abismo e as janelas do céu, e a chuva do céu se deteve”.
· Mas uma vez, a porta da salvação tem como acesso a graça divina em favor do homem que o busca.
Deus escolheu soberanamente a família de Noé para ser a voz de seu amor e misericórdia.

1.3. Na salvação de Israel:
· Deus age na salvação da humanidade!
· Deus lançou a praga dos gafanhotos sobre os Egípcios;
· O mesmo vento que lançou a praga, também a retirou quando Moisés orou ao Senhor.
· Êxodo 10: 13,19 – “Então estendeu Moisés sua vara sobre a terra do Egito, e o Senhor trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda aquela noite; e, quando amanheceu, o vento oriental trouxe os gafanhotos. Então o Senhor trouxe um vento ocidental fortíssimo, o qual levantou os gafanhotos e os lançou no Mar Vermelho; não ficou um só gafanhoto em todos os termos do Egito”.
· Deus abriu o mar vermelho – (Êxodo 14: 21-22) “Então Moisés estendeu a mão sobre o mar; e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite, e fez do mar terra seca, e as águas foram divididas. E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes qual muro à sua direita e à sua esquerda”.
· Torna-se necessário dizer, que Deus está atento ao perigo que nos cerca!
· O mesmo vento que soprou para esvaziar o mar vermelho foi também usado para afastar Faraó do caminho dos filhos de Israel.
· O mesmo vento consolidou o mar novamente e afogou Faraó e todo seu exército no mar vermelho.


2. A COMUNICAÇÃO DE DEUS.
· OUVES A SUA VOZ! (Romanos 10: 13-18) – “Por que: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? assim como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam coisas boas! Mas nem todos deram ouvidos ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem deu crédito à nossa mensagem? Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo. Mas pergunto: Porventura não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra saiu a voz deles, e as suas palavras até os confins do mundo.
· Uma voz do céu – Mateus 3: 17 – “E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.



2.1. Os profetas falaram da parte de Deus:
· (Hebreus 1: 1-4) “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo; sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas, feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles”.
· João Batista pregou no deserto.
· Uma voz solitária no deserto da Judéia.

2.2. O Filho de Deus fala conosco:
· Jesus anunciou o amor de Deus no deserto dos corações humanos.
· Ele nos ensinou a ter cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus.
· Mateus 16: 11 – “Como não compreendeis que não nos falei a respeito de pães? Mas guardai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus”.
· O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas.
· Lucas 19: 10 – Ele disse sobre Zaqueu:
· “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”.

2.3. O Espírito Santo confirma a Obra de Deus:
· Assim é todo aquele que é nascido do Espírito Santo.
· Efésios 1: 11-14 “Nele, digo, no qual também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade, com o fim de sermos para o louvor da sua glória, nós, os que antes havíamos esperado em Cristo; no qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória.
· É o Espírito de Deus quem convence o ser humano.

3. A MANIFESTAÇÃO DE DEUS.
· O Verbo de Deus se tornou humano.
· O Filho de Deus se manifestou entre nós.
· O Filho de Deus age em cada coração
· Em cada sociedade.
· Age soberanamente.
3.1. Deus age quando manifestamos fé:
· Envolve a fé – “Mas não sabes donde vem, nem para onde vai”
· Jesus estava falando dele mesmo!
· João 3: 10-13 – “Respondeu-lhe Jesus: Tu és mestre em Israel, e não entendes estas coisas? Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testemunhamos o que temos visto; e não aceitais o nosso testemunho! Se vos falei de coisas terrestres, e não credes, como crereis, se vos falar das celestiais? Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem”.
· Jesus sabia tudo sobre evangelização!
· Jesus estava declarando a Nicodemos que ele mesmo, Nicodemos, não sabia quem de fato era Jesus.
· Jesus era apenas um Mestre (João 3: 2)?
· Um Rabino que falava da parte de Deus?
· Ou o Salvador da humanidade?
· Jesus falando à mulher samaritana: João 4: 1-11 – “Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva. Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que tirá-la, e o poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva”?
· Jesus era conhecido como profeta por causa de seus milagres.
· Mas, Jesus não era conhecido como o Messias Salvador.

3.2. Deus age na história de cada pessoa salva:
· João 3: 3-7 – “Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo”.
· Foi por isso que Ele contou a história do vento!
· O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
· João 3: 9 –“Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode ser isto”?

3.3. Deus tem um projeto salvador para cada criatura:

· É necessário crer
· João 3: 13-18 – “E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”.


Conclusão:
· No Novo Testamento o vento de Deus não se apresenta como um fenômeno da natureza.
· No N. Testamento está associado à redenção da alma humana;
· Ao Poder do Espírito Santo.
· A manifestação da vida de Jesus no homem pecador.
· A manifestação de Deus no coração humano.
· Jesus reinará para sempre – Apocalipse 19: 6 – “Também ouvi uma voz como a de grande multidão, como a voz de muitas águas, e como a voz de fortes trovões, que dizia: Aleluia! porque já reina o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso”.
· Ezequiel 37:9- O Espírito Santo é chamado dos quatro ventos e enviado para assoprar sobre os montes de Israel, a fim de que eles fiquem vivos- “Então ele me disse: Profetiza ao fôlego da vida, profetiza, ó filho do homem, e dize ao fôlego da vida: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó fôlego da vida, e assopra sobre estes mortos, para que vivam”.





segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Domingo. 2 de Dezembro de 2007 - Pr. Expedito
A IGREJA NA VISÃO DE DEUS!


TEXTO: 1ª PEDRO 2: 9-10

1. A IGREJA É UM POVO ESPECIAL: (1ª Pe 2:9-10)


1.1. Nação eleita.
1.2. Nação separada.
1.3. Nação santa.


2. A IGREJA É UM POVO QUE TEM UMA MISSÃO: (1 Pedro 2:9b)


2.1. Sacerdócio real.
2.2. Proclamação real.
2.3. Serviço santo.

3. A IGREJA É UM POVO QUE NÃO TEM DE QUE SE ENVERGONHAR:

3.1. Um povo constituído.
3.2. Um povo particular de Deus.
3.3. Um povo que Alcançou a misericórdia de Deus.