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Tema: Adoradores do Cordeiro de Deus! PR. EXPEDITO BATISTA FILHO - OUTUBRO 2009

Tema: Adoradores do Cordeiro de

Deus!

PR. EXPEDITO BATISTA FILHO -

17 DE OUTUBRO 2009 - SIMPÓSIO DE JOVENS


Tema: Adoradores do Cordeiro de Deus!

Texto: Hebreus 10: 19-25

Introdução:

· Nós somos exortados pela Palavra de Deus a viver de modo digno da vocação. Toda pessoa que tem uma experiência de salvação com Jesus Cristo de Nazaré é um adorador. Adorador é todo aquele que confessa os seus pecados, e depois de lavado pelo sangue do Cordeiro, tem o seu nome escrito no livro da vida. Deus tem procurado estes verdadeiros adoradores que o adorem em espírito e em verdade.

· Todos nós que fazemos parte do corpo, que é a Igreja de Jesus, somos desafiados a desenvolver a capacidade de verdadeiros adoradores.

· Como adorar em espírito e em verdade? Jesus convida verdadeiros adoradores, todos os que têm um coração de servo, e que são vocacionados para o serviço do culto.

· No culto (latréia), o homem de Deus e a mulher de Deus são ministros da verdadeira adoração.

· No texto selecionado acima, o autor aos Hebreus escreve para uma Igreja de novos convertidos, para uma comunidade de transição, para uma Igreja que recebeu um forte legado da religião Judaica, e por isso, necessitava de instruções acerca da prática litúrgica da nova aliança. O novo testamento fundamenta a prática de culto da nova aliança, não mais voltada aos velhos, obsoletos e ultrapassados cerimoniais no Antigo Testamento. No contexto do capítulo 10 de Hebreus (10: 1-18), temos a evidência de que o culto da velha aliança foi transitório, e assim, não tem validade alguma para a Igreja na nova aliança.

· Em que deve se basear a adoração da nova aliança?

· Vejamos três aspectos relevantes:


1. ADORAÇÃO BASEADA NO SACRIFÍCIO DE CRISTO JESUS:

A adoração Vétero Testamentária, era fundamentada nas leis cerimoniais de Moisés, seu grande mentor e pastor. No entanto, na nova aliança, Jesus é o grande e supremo pastor das ovelhas. Ele é o grande sacerdote sobre a casa de Deus. A experiência litúrgica dos Hebreus recebia forte influência da velha aliança. É por esta razão, que o autor aos Hebreus apresenta os caminhos da adoração que satisfaz plenamente os requisitos de um novo tempo, que é o tempo da graça de Deus. A adoração verdadeira tem a seguinte definição:


1.1. É UMA ADORAÇÃO BEM DEFINIDA EM SUA TEOLOGIA (Hebreus 10: 19-21):

· Uma comunidade verdadeiramente cristã tem como essência de culto a prática da adoração cristológica, e aprecia em suas reuniões, como parte da espinha dorsal, a exposição bíblica da palavra de Deus. Quem participa de uma comunidade essencialmente cristã tem como serviço de culto a adoração, oração e o ouvir a Palavra de Deus. Essas práticas são sempre prazerosas!

· Uma prática que expressa intrepidez (Hebreus 1: 19). Ajuntamento, celebração e ministração da Palavra são elementos do conteúdo litúrgico de uma Igreja que tem a visão de culto fundamentada no sangue do Cordeiro de Deus – “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hebreus 10: 19-20).

· Entendemos que adoração é muito mais do que uma expressão artística ou poética. Ela transcende toda e qualquer expressão humana, porque expressa a vocação do espírito – “Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4:23-24). A adoração é, sobretudo, uma exaltação do nome de Deus. A verdadeira adoração é muito mais do que a música. A adoração envolve muito mais de nós.

1.2. É UMA ADORAÇÃO DIMENSIONAL:

· A adoração centralizada em Cristo, o autor da vida, envolve a nossa vida em todos os setores. A adoração envolve outras dimensões, e por isso, precisamos viver em sintonia com quem nos relacionamos: nossa família, nossas atividades seculares e nossas responsabilidades eclesiásticas.

· A adoração envolve a nossa relação com as pessoas na sociedade secular e na comunidade cristã. Não podemos declarar que amamos a Deus, se a nossa relação com os irmãos anda em desarmonia, pois eles são parte do corpo de Cristo. Portanto, visando que eles são parte do corpo de Cristo, e que o relacionar-se e importar-se com os irmãos é uma das maiores expressões do amor divino atribuído a nós, devemos cultivar bem esta relação.


1.3. É UMA ADORAÇÃO CONSCIENTE:

· A Igreja é a comunidade da nova aliança, e Jesus é o supremo pastor. Ele fez uma aliança conosco, selando-a com seu sangue. Uma aliança de sangue, mas sangue do Cordeiro de Deus, Jesus.

· A Igreja de Cristo Jesus está inserida no contexto da aliança eterna, aliança que santifica o corpo (Hebreus 10: 8,9). A Igreja que crer na obra redentora de Cristo está selada para o dia do arrebatamento. A Igreja de Cristo deve crer e confiar nas promessas de Deus, devendo descansar no caráter imutável do criador.

2. ADORAÇÃO BASEADA NA FÉ EM JESUS CRISTO:

A fé cristã deve ser motivada pela consciência de um evangelho sincero. Não podemos desvincular de nossa participação no reino de Deus, a vida que busca a santidade. O padrão de vida cristã que frutifica é a que evidencia a fé, e por isso, somos conduzidos para a verdadeira confissão da esperança. Como João Wesley falou: “Professamos a nossa fé com a nossa liturgia de culto”. Professamos a nossa fé, quando nos reunimos para adorar e ouvir a Palavra de Deus.

2.3. UM SÓ DEUS E PAI:

· O Pai celestial que nos amou;

· O Filho que morreu por nós;

· O Espírito Santo quem nos santifica.

2.4. UM CORAÇÃO SINCERO: O que o verdadeiro adorador deve evidenciar?

· Verdade – “aproximemo-nos, com sincero coração” (Hebreus 10: 22 a).

· Convicção – “em plena certeza de fé” (Hebreus 10: 22 b).

· Caráter – “coração purificado de má consciência” (Hebreus 10: 22 c).

· Pureza – “lavado o corpo com água pura”. O processo de santificação produz um novo procedimento.

2.5. UMA CONFISSÃO FIEL – “Guardemos firmes a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hebreus 10: 23).

· Professamos a nossa fé também, com os nossos abraços de comunhão fraterna;

· Declaramos que cremos no evangelho de Jesus com a nossa solidariedade cristã, com as nossas orações comunitárias. Essa é a postura de um verdadeiro adorador!

· O que cremos se concretiza em nós através do estudo da Palavra de Deus, dos cânticos cantados, com os nossos hinos, com as nossas ofertas e com a gratidão sincera de nossos corações. Os cultos são oportunidades que nos levam a professarmos a nossa fé, e precisamos está atentos para o privilégio de nos reunirmos em nome de Jesus. Os primeiros cristãos se reuniam em torno da mesa com alegria e singeleza de coração. Quando nos reunimos para o serviço cúltico, é a Deus que estamos servindo, por isso, devemos cultuar com sinceridade, reverência, dedicação e voluntariamente.


3. A ADORAÇÃO É BASEADA NO AMOR FRATERNAL NÃO FINGIDO (Hebreus 10: 24-25)

Cada culto tem uma demonstração litúrgica peculiar. A liturgia que varia de realidade para realidade, de situação para situação, de um culto para culto, apesar dos contextos diferentes, nunca devem perder a sua essência. Os nossos cultos a Deus devem ser dinâmicos em sua forma, pois a dinâmica do culto vai caracterizar a sua liturgia. Entretanto, nunca deve perder a unicidade da essência, que é a exaltação ao nome de Deus. O cerne de nossos cultos é único, e sempre deve ser voltado ao Deus verdadeiro e Pai celestial. O culto é a Deus, e deve ser celebrado por membros do corpo de Cristo que estejam compartilhando de uma comunhão genuína mediante o amor fraternal.

3.1. AMOR FRATERNAL COMO SUSTENTAÇÃO DA ADORAÇÃO – “Consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (Hebreus 10: 24). A vida cristã deve ser vivida com base na integridade da adoração, e deve ser uma ministração litúrgica de serviço a Deus, e de serviço ao próximo.

· A música, a arte e a poesia fazem parte desta expressão litúrgica, mas não deve ser a motivação principal na adoração. Deus, em primeiro lugar, e os irmãos na fé como parte do corpo. A Adoração é uma expressão pessoal de culto a Deus, mas é também uma expressão comunitária, pois envolvem todos quantos participam do culto.

· A experiência comunitária de adoração deve ser levada em consideração. (como parte primordial da essência fraternal cristã)

3.2. AMOR FRATERNAL NA PARTICIPAÇÃO CONGREGACIONAL – “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns” (Hebreus 10: 25 a). O autor aos Hebreus escreve para uma Igreja que precisa ser exortada em relação à participação ativa nas celebrações congregacionais. Não podemos negligenciar a nossa participação nos cultos, pois sem a nossa presença as reuniões perdem as características de corpo. Devemos está juntos e celebrarmos em unidade. É por isso que os nossos cultos são chamados de ajuntamento solene dos que crêem em Cristo Jesus.

· A adoração é comunitária e também pessoal.

· Nossa adoração deve ser diária e comprometida com a visão do evangelho.


3.3. AMOR FRATERNAL COMO FERRAMENTA PARA O ACONSELHAMENTO – “antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10: 25 b).


CONCLUSÃO:

“Na verdade, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir. Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome. Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz. Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hebreus 13: 14-17).

· Adoração é a expressão verdadeira do reino de Deus entre os homens.

· Na adoração torna-se possível a purificação mediante o sangue do Cordeiro de Deus.

· Nenhuma adoração é acessível sem a representação cruz, e tudo pode acontecer quando adoramos pela fé na ressurreição de Jesus Cristo.

· Adoração é a expressão voluntária da comunhão entre irmão. Nós precisamos ter a capacidade de transformar homens em irmãos.






TEMA: SANTIDADE É POSSÍVEL! - PR. EXPEDITO

Pregação do Pastor Expedito no acampamento 2008.2 da ICEF

TEMA: SANTIDADE É POSSÍVEL!

A SANTIFICAÇÃO DO HOMEM EM CRISTO

TEXTO: Romanos 6: 1-8:1-39

EXÓRDIO:Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação, e por fim a vida eterna” (Romanos 6:22).

Salvação – Nova vida! A salvação é obra exclusiva de Cristo Jesus.

S Santificação – Novo caráter!

· A santificação é obra do Espírito Santo que em nós habita.

· Paulo, escrevendo aos Filipenses, nos capítulos 1 e 2 de sua carta, desafia-os para que desenvolvam a salvação como receita vitalizante para o progresso do Evangelho – “...desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor...” (Filipenses 2:12 b).

· Aqui Paulo apresenta o princípio mais prático da santificação, que é o processo da salvação.

· A santificação é abordada nas Escrituras como sendo o mais profundo desejo do coração de Deus para o salvo (1Tessalonicenses 4:3).

· A santificação não é uma opção de vida, é, todavia, a única alternativa para se ter uma vida vitoriosa no cotidiano da experiência cristã.

· O crente é salvo para ser santo, e esta santificação deve começar logo no princípio de sua vida cristã, e perdurar num processo crescente até a vinda do Senhor Jesus Cristo (1 Tessalonicenses 3:13), quando atingiremos a fase final da perfeição em Cristo.

· Os ensinamentos expositivos dos capítulos 6, 7 e 8 de Romanos oferecem-nos o alicerce para um viver santo mediante a união com Cristo em sua morte e ressurreição.

· A SANTIFICAÇÃO(haguiasmós), que significa a s-e-p-a-r-a-ç-ã-o do mal para um viver de retidão na presença de Deus.

· O termo “Santo” postula valores éticos, como expressão da santidade de Deus.

· A expressão hebraica Adonai Kadosh (O Senhor é Santo) denota o contraste entre o santo e o profano.

· Para facilitar nosso entendimento, a santificação é parte do plano de Deus para o crescimento espiritual do crente.

1. SANTIDADE EM NOVIDADE DE VIDA ( Romanos 6:4)

1.1. A Santificação trata da união com Cristo:

“Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Romanos 6:4)

· A união com Cristo é fruto do abandono constante, sem reservas, do velho homem sem o conhecimento e temor a Deus, para um viver interior abundante.

· Quando alguém se torna cristão, passa a experimentar uma transformação radical ao ponto de desejar reproduzir o caráter de Cristo em sua vida.

· São conseqüências desta nova experiência de vida:

1.2. A Santificação trata da luta enérgica contra o pecado.

· No contexto de Romanos 6:1-2, Paulo conduz seus leitores a um sério questionamento.

· Paulo pergunta: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?”.

· E o mesmo Paulo responde: “De modo nenhum!” ( Romanos 6:1,2 ).

· Esta resposta de Paulo anula todo e qualquer pensamento libertino; toda e qualquer tendência para o mal.

· O pecado foi e será para sempre o causador da desgraça humana, entretanto, todas as vezes que o homem tomar consciência de seus pecados e se dispor a confessá-los, Cristo Jesus está sempre pronto para cobri-los com o seu sangue a fim de perdoá-lo de todo pecado.

· O pecado é um engano, promete plena satisfação e destrói a alegria humana;

· O pecado é pernicioso, promete grandeza e alimenta o homem com falsa esperança;

· O pecado é ardiloso, insinua o prazer e despreza com a recompensa do sofrimento;

· O pecado é tendencioso, promete o bem e paga com o mal;

· O pecado é ganancioso, promete riquezas, e deixa na miséria;

· O pecado é destruidor, promete vida e causa a morte – “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” ( Romanos 6:23 ).

2. SANTIDADE PARA IDENTIFICAÇÃO COM CRISTO:

· A Santificação trata da identificação genuína com Cristo.

· Para Deus mostrar sua misericórdia não há necessidade alguma da prática do pecado, como estímulo à graça de Deus.

· A graça de Deus opera no salvo independentemente da obra satânica do pecado, pois do poder do pecado fomos libertos para uma vida de profunda identificação com Cristo, e não para um viver contrário aos padrões de Deus (Romanos 6:3-4).

2.1. Fomos batizados em Cristo (Romanos 6:3).

· Batizados na sua morte E RESSURREIÇÃO!

· O teólogo F.F. Bruce acredita que fomos incorporados em Cristo, quando nos tornamos membros do seu corpo, a igreja;

· Bruce argumenta: “...e assim, por vossa união com ele pela fé, compartilhastes daquelas experiências que historicamente lhe pertenciam, sua crucificação e sepultamento, sua ressurreição e exaltação” - “Fostes incorporados nele, vos tornastes membros do seu corpo” (1 Coríntios 12:13)

2.2. Fomos sepultados com Cristo (Romanos 6:4).

· Na morte pelo batismo!

· Esta é uma afirmação que diz respeito à doutrina bíblica do batismo nas águas, batismo por imersão.

· O sepultamento de Cristo foi a prova máxima de sua inequívoca morte física.

· O batismo nas águas simboliza o sepultamento do velho homem e todas as suas paixões carnais para uma nova vida de identificação com Cristo.

· Assim como Cristo tornou-se vitorioso sobre o pecado e sobre a morte, ressuscitando dentre os mortos, andemos nós em novidade de vida.

2.3. Fomos unidos com Cristo (Romanos 6:5).

· Na semelhança de sua morte!

· Mediante a morte de Cristo é possível se ter uma experiência de vida transformada, fazendo morrer a velha natureza para um novo caráter, com procedimentos fundamentados em padrões divinos.

· Na semelhança de sua ressurreição!

· Sendo Cristo as “primícias dos que dormem” , haveremos de ressuscitar em glória para uma semente incorruptível.

· Os que dormem em Cristo ressuscitarão primeiro e os que ficarem vivos, até o dia de Cristo, serão trasladados. (1 Coríntios 15:20; 1 Tessalonicenses 4:13).

3. SANTIDADE FAZ PARTE DA VONTADE DE DEUS:

3.1. Consciência absoluta de uma nova posição em Cristo:

· Paulo chama a atenção do novo homem em Cristo para uma vida conscienciosa fundamentada no profundo conhecimento dos novos valores para um viver santo.

· Um policiamento cuidadoso contra os perigos e concorrências que cercam a identidade do novo homem.

· Na concepção de Paulo o salvo tem a consciência da legitimidade desta nova fonte de valores –

· “Sabendo isto...” (Romanos 6:6);

· “Sabedores que...“ (Romanos 6:9);

· “Assim também considerai-vos...” (Romanos 6:11);

· “Não sabeis que...?” (Romanos 6:16).

· A palavra de Deus, a obra de Cristo e a instrumentalidade dos servos de Deus, não foram postas à disposição do salvo, apenas como fonte de pesquisa, mas sobretudo como arma ao seu alcance a fim de que ele possa honrar e defender a sua nova posição obtida pelos méritos de Cristo Jesus.

3.2. Características de quem já superou a carne do pecado:

· De modo nenhum! “Sabendo isto, que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado” (Romanos 6:6).

· “O velho homem” – Já foi crucificado com Cristo!

· A declaração aqui apresentada tem relação com a nossa nova natureza, antes escravizada pelo pecado, agora, porém, crucificada com Cristo. (Efésios 4:22; Colossenses 3:9).

· O conceito do velho homem está basicamente relacionado com o pecado original de Adão e a transferência de sua natureza corrupta para todos os homens, em todos os âmbitos da sociedade do mundo antigo até os dias de hoje.

· “O corpo do pecado” – Já foi destituído, ou seja, tornou-se impotente e toda a sua instrumentalidade para a obscenidade ficou sem efeito algum (Romanos 6:12-13);

· A não ser quando o novo homem em Cristo permite a ação dos antigos valores em sua vida, e esta não é a vontade de Deus para o salvo (1 Tessalonicenses 4:3; 1 João 2:1-2).

· Para que possamos resistir às tendências do corpo do pecado, que às vezes nos sobrevêm por meio da velha natureza, faz-se necessário dependermos de Deus e da força de seu Espírito, mediante a obra de santificação que assiste o salvo desde o momento de sua conversão.

· No tocante à vida vitoriosa, o salvo deve reconhecer que o velho homem, além de ter sido crucificado com Cristo, deve ser despojado dia a dia com suas paixões e desejos estimulados pelo pai da mentira e do engano, para renovar-se no Espírito a fim de que seja revestido do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade (Efésios 4:22-24).

3.3. Convicção de quem foi salvo para servir a Cristo

· Com prazer e determinação.

· A posição de servos de Deus é garantida pela perfeição da obra de Cristo Jesus – “Assim também, considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus” (Romanos 6:11).

· Sanbendo que a obra de Cristo nos motiva para serví-lo com alegria.


quarta-feira, 15 de junho de 2011


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